Trata-se de um dos alimentos básicos, da dieta mediterrânica, que se encontra presente em todas as nossas refeições desde a pré-história. Assim, falemos de pão.
Uma mistura perfeita de quantidades de água, farinha, levedura e sal, que, uma vez confecionada, dá lugar a uma maravilhosa combinação de esponjosidade, textura e um sabor único, acompanhada peloseu inconfundível cheiro ao pão acabado de fazer.
Mas sabe quais são os gostos e costumes dos consumidores?
Segundo o Congresso da Panificação Tradicional Português, que decorreu durante este ano no mês de Abril, na Maia, os portugueses consumiram um total de 63 kg de pão, por pessoa e por ano, em 2016.
Este estudo, também revelou:
- Uma descida de 5kg, no consumo anual por pessoa, desde o ano 2004.
- “O pão é um alimento extraordinário para ser incluído ao longo do dia, todos os dias”.
- A importância de que o pão seja o mais equilibrado possível.
- O pão consumido com moderação não fomenta o aumento de peso.
- A quantidade de pão consumido, por dia, deve ser adaptado à idade, peso e atividade física feita pela pessoa.
- A compra de pão contribui para a biodiversidade: “Se eu comprar pão de trigo, centeio, milho, de variedades locais, estou a contribuir para que elas continuem a existir”.
Segundo os Cadernos de Análise e Prospetiva “Cultivar”, elaborado pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral de Portugal, no artigo de Diogo Amorim que trata sobre a moagem e padaria:
- Portugal é um país competitivo na produção de cereais panificáveis, embora 92% dos cereais, empregados na panificação em Portugal, sejam importados.
- As origens dos cereais empregados em Portugal para a panificação são: França, Alemanha e Polónia, além de EUA e Canadá.
- O pão é um alimento com história em Portugal, com um alto valor para a gastronomia e a cultura do país.
- Destaca o facto de que, embora não seja possível transformar todo o pão industrial em artesanal, o mercado do pão artesanal está em crescimento e os consumidores aceitam pagar mais pelo produto artesanal.
- A complexidade e a qualidade aromática do pão está ligada à fermentação natural, não exclusivamente alcoólica mas também lática.
- A degradação, como consequência do processo de fermentação, não tem implicações apenas no sabor.
Como conclusão destaca-se que Portugal tem de apostar mais em desenvolver uma produção diferenciada de cereais e não depender das importações de grãos.
Outro dos aspetos relevantes que procuramos destacar, são alguns dos falsos mitos que embora as pessoas estejam informadas, ainda continuam a ser crentes:
- O pão branco engorda mais que o pão integral. Trata-se de uma afirmação totalmente falsa. Embora o pão integral contenha mais nutrientes e se considere melhor para nosso desenvolvimento, devido ao seu aporte de fibra, o pão branco e o pão integral têm a mesma carga calórica.
- O Glúten é prejudicial à saúde. Uma vez mais este é um falso mito, já que o glúten só é prejudicial à saúde se existir alguma intolerância alimentar ou alergia ao glúten, por outras palavras, pessoas celíacas.
Com este artigo, como peritos no mundo do pão, com mais de 100 anos de experiência, 52 fábricas e com vendas em mais de 90 países, sabemos bem que o pão tem sido e será o acompanhante perfeito para qualquer prato, seja na cozinha tradicional, seja na de vanguarda. É por isto que no dia-a-dia trabalhamos para oferecer-lhe os melhores ingredientes de padaria e de pastelaria, para que possa continuar a confecionar os melhores pães para os seus clientes.